Freios a tambor no lugar de discos na traseira. Porque?

Freios a tambor no lugar de discos na traseira. Porque?

Você já fez esse questionamento? Bom, um dos motivos dessa tecnologia ainda sobreviver, mesmo sendo antiga, está relacionado ao valor. Além disso, na maioria dos carros, o principal responsável pela frenagem são os freios no eixo dianteiro. Esse é um dos motivos pelo qual quase todos os modelos possuem discos ventilados na frente. A única exceção é o Renault Kwid, que aposentou os discos sólidos na linha 2020. A maior parte do peso em um carro de passeio fica na dianteira, piorando as frenagens, por conta do aumento provocado pela transferência de peso. 

 

 

O maior problema do freio a tambor é sua baixa resistência a fadiga, superaquecendo o sistema fazendo com que o carro perca gradualmente sua capacidade de frenagem. Como os freios traseiros são menos exigidos, esse risco é reduzido. Em modelos maiores ou esportivos, porém, discos nas quatro rodas são essenciais.

 

 

Um dos quesitos levados em conta para desenvolver os freios de um modelo é a capacidade dele manter o veículo carregado estacionado em uma ladeira. Por isso o freio a tambor é mais usado, pois normalmente ele está aquecido quando o carro estaciona depois de algum tempo de uso. 

 

 

Agora, se o carro tiver discos no freio de estacionamento o processo é inverso: o disco perde a pressão contra as pastilhas gradualmente conforme esfria. Por conta disso a maioria dos modelos com esse sistema e também dotados de freio de estacionamento elétrico podem fazer ajustes na pinça até horas depois do motor ter sido desligado.

 

 

Por outro lado, a perda de temperatura súbita ou desigual do tambor pode fazer com que ele cole nas lonas, impedindo que o carro seja liberado mesmo após o freio de estacionamento ter sido solto. 

 

 

Este foi mais um post do Blog do Baratão! Na próxima semana teremos mais conteúdos especializados para você.